segunda-feira, julho 31, 2006

Uma Pausa

Por motivos impostos tenho de fazer férias em Agosto. Por isso voltarei em Setembro. Penso no entanto que as medidas bem sucedidas da ME permitirão a curto prazo os professores gozarem o periodo de Férias em qualquer altura do ano. Falo claro está das aulas de substituição. Assim estou a pensar já em Outubro passar uma semanita em NY . Terei que deixar os planos das aulas. Em Agosto passarei a dar aulas de apoio a alunos mal preparados e que obrigatóriamente têm de frequentar um curso de Verão para "passarem" de ano.....

Era bom....

Boas Férias

quarta-feira, julho 26, 2006

Só para lembrar...

Esta circular que pode ser lida no site da DREN é no minimo curiosa. Primeiro não diz nada de novo ou dirá? Quer a Srª Ministra dizer que as direcções regionais não têm prestado a devida atenção às questões disciplinares?
No segundo ponto lembra a legislação aplicável, o que também não é novidade. Penso que estará contudo incompleta A captação de qualquer imagem em edificios do estado carece de autorização segundo sei embora seja, por uma questão de transparencia comum. Lembro-me da captação de imagens em hospitais com entrevistas a pacientes pacientemente à espera, mas também a médicos. Lembro-me de um médico sindicalista falar num hospital para um canal de televisão. Terá pedido autorização?
Falta apenas lembrar que os colegas da escola que apareceu na reportagem da RTP sobre violência se encontram com um processo em cima (ao que consta). A ser verdade parece-me que sim, a circular fará todo o sentido. Seria a RTP capaz de fazer a reportagem se informasse os infractores dos horários das filmagens? O facto de ter sido preservada a identidade de todos não foi suficiente?

terça-feira, julho 25, 2006

Morte à imoralidade.


Poderia tentar situar no tempo atendendo às dificuldades existentes no país. Diria qualquer coisa como "nos dias que correm é imoral...", mas não é necessário. Oremos então....
Ora isto é imoral. Seja qual for a situação do país é imoral. Por outro lado teriamos em conta governantes que nem para si são bons? Solução à vista? parece-me que para já não.
Mas isto é um problema, sério, grave.....o país está em desestruturação social forte.
Urge uma solução se tiver alguma vergonha este senhor não a aceita ( a reforma), mas já aceitou o que mostra que é só garganta porque no que toca a pilim todos gostariam de se chamar Jardim Gonçalves. Às gentes que hoje pagam a sua (e outras igualmente imorais) reforma e que quando chegar a sua, se chegar cumprirá apenas assistir.?
Será o destino de El Rei D. Carlos que esta gente merece? Será que o sangue que em Abril não se derramou estará para chegar?
Estará a história a reescrever-se? Estará esta república a chegar ao fim?
Quem é responsável? será que interessa?
Quantos Alegres existirão?Quantos mentirosos como muitos dos politicos que temos existirão?
Bando de pardais à solta...

segunda-feira, julho 17, 2006

Horizontes

Hoje fizemos a eleição do delegado de grupo e de instalações. Ficou escrito que foi por unanimidade. Na verdade apenas os docentes com redução deveriam ser eleitos (apesar de todos serem elegiveis em teoria). A minha colega do lado viu passar ao lado um desejo legitimo de exercer as funções de delegado mas o mais curioso foi ver os colegas que foram eleitos (os únicos disponíveis com redução) ficarem com atribuições que nunca quiseram exercer (pelo menos nos últimos 10 anos). Estes são aliás os colegas que mais faltaram a reuniões de grupo ou Departamento e menos se têm envolvido na escola.
Parece-me que afinal as orientações ministriais funcionam...

domingo, julho 16, 2006

Boas férias?

Temo que entraremos em férias para breve. Quando regressar tudo estará pronto para dar de caras com o ECD a ser aprovado com manifestações nas ruas. Os jornalistas querem sangue a até agora tiveram o nosso. Mas isso já não satisfaz ninguém e já se fala da ministra, que foi corajosa etc. Mas isso é folclore. A ministra cairá parece-me certo, mas cairá com um semblante de incompreendida, dura não resistindo aos sindicatos...cairá vítima. Mas as politicas passarão, não tenham dúvidas. Como devem os sindicatos lidar com isso?
Na minha modesta opinião devem apenas recordar a falta de respeito da ministra para com os professores a sua incapacidade de dialogo e as palas cor de rosa que usa todos os dias. Lembrar que não é apenas a ministra que está em causa mas as politicas e tratamento dos professores. E que perante a prepotência exercida pelo governo o nome da ministra é o menos importante. Pena é que não fique até ao fim para assumir as responsabilidades das politicas que tem assumido.
O novo ministro/a vem baralhar e dar o mesmo de forma diferente.
Para governar quantos mais melhor fica-se sem saber quem são os responsaveis.

sexta-feira, julho 14, 2006

Exames II

Lembro-me de algumas das promessas dos responsáveis pela reforma do secundário nos idos tempos do Eng. Guterres: formação, formação e mais formação adequada, dotar as escolas de equipamentos necessários à implementação dos programas, funcionários de apoio aos laboratórios.
Nada disso aconteceu. Aconteceu Justino. Programas novos com planos estudos velhos, exames e trapalhadas atrás de trabalhadas. A formação, os equipamentos e os auxiliares nem vê-los.
Vimos isso sim inquéritos a meio do ano para saber quem eram os incumpridores, quem se atrasava e porquê. Perante a inquisição os cristão novos são todos cumpridores ainda que os enchidos não contenham as tradicionais carnes todos comem o que se espera que comam.
Agora cai tudo em cima do ministério. Não compreedem os critérios de correcção,acham que os exames não avaliam conhecimentos, etc, etc etc... Mas era justamente isto que era suposto ter sido alvo de formação à cerca de quatro anos atrás.
Agora só espero que os comam vivos (à Ministra claro).

EXAMES I

Ora aqui está uma boa oportunidade para falar no comprimento dos programas e as implicações que isso tem quando se tem a obrigação do seu cumprimento. Depressa e bem não há quem! Quem terá a coragem de afirmar que não é exactamente os exames que são "grandes" mas os programas.
Estou a lembrar-me dos exames de Física e Quimica e de Física-Quimica A.
Quem terá coragem para afirmar que cumprir com comprimentos destes é impossivel sem desrespeitar o ritmo de aprendizagem dos alunos.

quarta-feira, julho 05, 2006

Coisas qu me chegam...

Mais um texto que me chegou por mail....Se for mentira avisem...

1º. =Esta é uma profissão em que a imensa maioria dos seus agentes trabalha =(em casa e de graça, entenda-se) aos sábados, domingos, feriados, madrugada adentro e muitas vezes, até nas férias! Férias, sim, e =sem eufemismos, que bem precisamos de pausas ao longo do ano para irmos repondo forças e coragens. De resto, é o que acontece nos outros países por essa Europa fora, às vezes com muito mais dias de folga =do que nós: 2 semanas para as vindimas em Setembro/ Outubro, mais duas para a neve em Novembro, 3 no Natal e mais 3 na Páscoa , 1 ou 2 meses no verão.

2º. É =a única profissão em que se tem falta por chegar 5 minutos atrasado (também neste caso, exigirá a senhora Ministra um pré-aviso= com 5 dias de antecedência?)

3º. É uma profissão que exclui devaneios do tipo “hoje preciso de sair meia =hora mais cedo”, ou o corriqueiro “volto já” justificando a porta =fechada em horas de expediente.

4º. É uma profissão que não admite faltas de vontade e motivação ou =quaisquer das 'ronhas' que grassarão, por exemplo, no ME =(quem duvida?) ou na transparente AR.

5º. É uma profissão de enorme desgaste. Ainda há bem pouco tempo foi divulgado um estudo que nos colocava na 2ª posição, a seguir aos mineiros, =mas isto, está bom de ver, não convém a ninguém lembrar… E olhe =que não, senhor secretário de estado, a escola da reportagem da RTP1 não é, =nem de longe, caso “único, circunscrito e controlado”!

6º. É uma profissão que há muito deixou de ser acarinhada ou considerada, =humana e socialmente. Pelo contrário, todos os dias somos agredidos – na nossa dignidade ou fisicamente (e as cordas vocais não são um =apêndice despiciendo…) , enxovalhados na praça pública, atacados e desvalorizados, na nossa pessoa e no nosso trabalho, em todas as frentes, nomeadamente pelo “patrão” que, passe a metáfora =económica tão ao gosto dos tempos que correm…, ao espezinhar sistematicamente os seus “empregados” perante o “cliente”, mais não faz do que inviabilizar a “venda do produto”

7º. É uma profissão em que se tem de estar permanentemente a 100%, que não se compadece com noites mal dormidas, indisposições várias (físicas e psíquicas) ou problemas pessoais …

8º. É uma profissão em que, de 45 em 45, ou de 90 em 90 minutos, se tem de repetir o processo, exigente e desgastante, quer de chegar a horas, quer de "conquistar" , =várias vezes ao longo de um mesmo dia de trabalho, um novo grupo de 20 a 30 alunos (e todos ao mesmo tempo, não se confunda uma aula com uma consulta individual ou a gestão =familiar de 1, 2, até 6 filhos...)

9º. É uma profissão em que é preciso ter sempre a energia suficiente (às =vezes sobre-humana) para, em cada turma, manter a disciplina e o interesse, gerir conflitos, cumprir programas, zelar para que haja material de trabalho, atenção, concentração, motivação e produção. =(Batemos aos pontos as competências exigidas a qualquer dos nossos milionários bancários, dos inefáveis empresários, dos intocáveis ministros! =Ao contrário deles, e como se não bastasse tudo o que nos é exigido =(da discrepância salarial e demais benesses não preciso nem falar) …

10º. ainda somos avaliados, não pelo nosso próprio desempenho, mas pelos =sucessos e insucessos, os apetites e os caprichos dos nossos alunos e respectivas famílias, mais a conjuntura política, económica e social do nosso país!

Assim, é bom que a “cara opinião pública" comece a perceber =por que é que os professores "faltam tanto":
Para além do facto de, nas suas "imensas" faltas, serem contabilizadas também situações em que, de facto, estão =a trabalhar :
- =no acompanhamento de alunos em visitas de estudo,
- em acções, seminários, reuniões, para as quais até =podem ter sido oficialmente convocados,
- para ficarem a elaborar ou corrigir testes e afins , que não é= suficiente o tempo atribuído a essas tarefas ,
- ou, como vem sucedendo ultimamente, a fazerem (em casa, que é =o sítio que lhes oferece condições) horas e horas não =contabilizadas do obrigatório “trabalho de escola”….

Para além disto, e não é pouco, há pelo menos, como acima se =terá visto, toda uma lista de 10 boas e justificadas razões para que o façam.

Este texto é de uma uma professora que, por achar que - em termos de políticas educativas e laborais deste governo dito socialista – estamos muito pior que no tempo do Salazar , não arrisca identificar-se…



Com os melhores cumprimentos,
[anónima]

Coisas que me chegam...

Coisas que me chegam por email e que resolvi publicar...Se fot mentira desmitam por favor.

Isto é apenas uma gota no OCEANO chamado Portugal!


Tudo o que vai aparecer neste texto não é ficção! Acontece em =
Portugal.
País com regime democrático à beira mar plantado. Vamos lá...

Demorou até um pouco para ver se não dava nas vistas. Mas a Festa continua .......

Segundo a revista Focus (pág.25 ), a EDP conta com um novo assessor jurídico. Foi nomeado pelo ex-ministro António Mexia (actual presidente executivo da EDP) e vai ganhar cerca de EUR 10.000/mês.
Quem é ele?
Perguntam vocês... Pensem um pouco... Mais um bocadinho...

Não era fácil...:

- Pedro Santana Lopes (MAIS UM JOB)

A opinião pública é fabricada por quem? Penso que todos somos influenciados pela COMUNICAÇÃO SOCIAL. ESTÃO TODOS CALADINHOS, PORQUÊ ????????????????

Subsistema de Saúde dos Jornalistas.

Por que será que andam caladinhos? Objectividade da análise jornalística?

Porque é preciso ter os jornalistas na mão....

O subsistema de saúde "dos fazedores de opinião" é INTOCÁVEL!!!

A Caixa de Previdência e Abono de Família dos Jornalistas é dirigida por uma comissão administrativa cuja presidente é a mãe do ministro António Costa e do Director-Adjunto da Informação da SIC, Ricardo Costa (Maria Antónia Palla Assis Santos - como não tem o
"Costa", passa despercebida...).

O Ministro José António Vieira da Silva declarou, em Maio último, que esta Caixa manteria o mesmo estatuto!
Isso inclui regalias e compensações muito superiores às vigentes na função pública (ADSE), SNS e os outros subsistemas de saúde.
É só consultar a tabela de reembolsos anexa....
Mas este escândalo não será divulgado pela comunicação social, porque é parte interessada (interessadíssima!!!) pelo há que o divulgar ao máximo por esta via!!!

Era a manchete do Expresso e custa acreditar. A nossa petrolífera tem vindo a ser albergue de parasitas e toca de incompetentes.
Veja-se:
Um quadro superior da GALP, admitido em 2002, saiu com uma indemnização de 290.000 euros, em 2004. Tinha entrado na GALP pela mão de António Mexia e saiu de lá para a REFER, quando Mexia passou a ser Ministro das O.P. e Transportes...
O filho de Miguel Horta e Costa, recém licenciado, entrou para lá com 28 anos e a receber, desde logo, 6600 euros mensais.
Freitas do Amaral foi consultor da empresa, entre 2003 e 2005, por 6350 euros/mês, além de gabinete e seguro de vida no valor de 70 meses de ordenado. Manuel Queiró, do PP, era administrador da área de imobiliário(?)
8.000euros/mês.
A contratação de um administrador espanhol passou por ser-lhe oferecido 15 anos de antiguidade (é o que receberá na hora da saída),pagamento da casa e do colégio dos filhos, entre outras regalias.
Guido Albuquerque, cunhado de Morais Sarmento, foi sacado da ESSO para a GALP. Custo: 17 anos de antiguidade, ordenado de 17.400 euros e seguro de vida igual a 70 meses de ordenado.
Ferreira do Amaral, presidente do Conselho de Administração. Um cargo não executivo(?) era remunerado de forma simbólica: três mil euros por mês, pelas presenças. Mas, pouco depois da nomeação, passou a receber PPRs no valor de 10.000 euros, o que dá um ordenado "simbólico" de 13.000 euros...

Outros exemplos avulsos:
Um engenheiro agrónomo que foi trabalhar para a área financeira a 10.000 euros por mês; A especialista em Finanças que foi para Marketing por 9800 euros/mês... Neste momento, o presidente da Comissão executiva ganha 30.000 euros e os vogais 17.500. Com os novos aumentos, Murteira Nabo passa de 15.000 para 20.000 euros mensais.

A GALP é o que é, não por culpa destes senhores, mas sim dos amigos que ocupam, à vez, a cadeira do poder. É claro que esta atitude, emula do clássico "é fartar, vilanagem", só funciona porque existe uma inenarrável parceria GALP/Governo. Esta dupla, encarregada de "assaltar" o contribuinte português de cada vez que se dirige a uma bomba de gasolina, funciona porque metade do preço de um litro de combustível vai para a empresa e, a outra metade, para o Governo.
Assim, este dream team à moda de Portugal, pode dar cobertura a um bando de sanguessugas que não têm outro mérito senão o cartão de militante. Ou o pagamento de um qualquer favor político...

Antes sustentar as gasolineiras espanholas que estão no mercado do que estes vampiros!!!

Assunto:PESO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS NA POPULAÇÃO ACTIVA (Dados de 2004)
(Fonte EUROSTAT, publicado no Correio da Manhã)
Suécia .. 33,3%
Dinamarca ..30,4%
Bélgica .. 28,8%
Reino Unido ..27,4%
Finlândia ..26,4%
Holanda .. 25,9%
França .. 24,6%
Alemanha .. 24%
Hungria .. 22%
Eslováquia ..21,4%
Áustria .. 20,9%
Grécia .. 20,6%
Irlanda .. 20,6%
Polónia .. 19,8%
Itália .. 19,2%
República Checa ..19,2%
PORTUGAL .. 17,9%
Espanha .. 17,2%
Luxemburgo .. 16%
Não há pois funcionários públicos a mais. Há sim uma distribuição não correcta, o que faz com que haja sectores em falta e outros em excesso.
Por exemplo, a reforma administrativa que, sem dúvidas, urge fazer-se, deverá começar por mudar a realidade dos dados que nos indicam que cada ministro deste e de outros governos tem, para seu serviço pessoal e sob as suas ordens directas, uma média de 136 pessoas (entre secretários e subsecretários de estado, chefes de gabinete, funcionários do gabinete, assessores, secretárias e motoristas) e 56 viaturas, apenas CINCO vezes mais que no resto =
da Europa.
Há políticos e governantes que querem a diminuição cega dos quadros apenas para que as empresas privadas de seus amigos e padrinhos possam ser contratadas para fazer serviços públicos ("Outsourcing") e possam facturar muito. Finalmente, o contraste entre o destaque dado pela comunicação social controlada e até corrupta.
Se serviu para alguma coisa, o «programa dos Prós» da RTP de 22 de Maio, foi que, quando as comadres se zangam, sabem-se as verdades. E a verdade que saiu do programa da RTP foi que temos uma comunicação social corrupta e ao serviço de quem tem muito dinheiro.
Nestes dias, a ideia que mais uma vez a comunicação social vendeu à opinião pública, foi a da necessidade de 200 mil despedimentos na função pública.
Resulta que somos o 3º país da U.E. com menor percentagem de funcionários públicos na população activa.
A realidade sustentada por alguns governantes e ex-governantes,
nada mostra quanto aos factos que estarão na base de tais afirmações, tão pouco se naqueles 200 mil, estarão os milhares de "boys" nomeados pelo mesmo sistema que os esses mesmos governantes construiram nos últimos 20 e alguns anos.
Assim se informa e se faz política em Portugal.
Em Setembro de 2002 foi publicada na II Série do Diário da República a aposentação do Exmº. Senhor Juiz Desembargador Dr. José Manuel Branquinho de Oliveira Lobo, a quem foi atribuído o número de pensionista 438.881.

De facto, no dia 1 de Abril de 2002 o Dr. Branquinho Lobo havia sido sujeito a uma “Junta Médica” que, por força de uma doença do foro psiquiátrico, considerou a sua incapacidade para estar ao serviço do Estado, o que foi determinante para a sua passagem à aposentação.

De acordo com o disposto na alínea a) do nº.2 do artigo 37º do decreto-lei nº.498/72 de 9 de Dezembro, em caso de aposentação motivada por incapacidade ou doença, constitui regalia dos magistrados judiciais auferirem a sua pensão de aposentação por inteiro, como se tivessem todo o tempo de serviço para tal necessário.

Por esse motivo , o Dr. Branquinho Lobo passou a auferir uma pensão de aposentação no montante de € 5.320,00.
Contudo, por resolução proferida no dia 30 de Julho de 2004, o Conselho de Ministros do Governo do Dr. Pedro Santana Lopes nomeou o Dr. Branquinho Lobo como Director Nacional da Polícia de Segurança Pública.

Desde então, o Dr. Branquinho Lobo acumula a sua pensão de aposentação por incapacidade com o vencimento de Director Nacional da P.S.P.
Depois de apresentar este texto só posso dizer que tenho vergonha de ser português em Portugal. Gostava de viver numa verdadeira Democracia!

Todos com o mesmo sistema de saúde;
Todos a pagarem impostos;
Todos a terem reformas merecidas e justas;
Todos com o mesmo sistema de Justiça e não um para os ricos
(intocáveis) e outro para os pobres;
Etc...

Peço a quem ler esta mensagem que divulgue e que se tiver conhecimento de mais casos que me envie para eu compilar tudo para mostrar a todos o país onde vivemos.

[Anónimo]

segunda-feira, julho 03, 2006

Professores incapacitados

Parece à primeira vista razoável colocar professores que não podem ensinar em outras funções. Melhor ainda reclassifica-los. Tudo isso está correcto. Mas primeiro teremos de verificar em que condições ficaram incapacitados. Não acredito que tenham sido admitidos já incapacitados. Ficaram incapacitados em consequência do serviço prestado: problemas de voz, situações de stess, acidentes em serviço, depressões... ou não!
Os professores não podem ser carne para canhão. É necessário clarificar estas situações. Ninguém deve ser prejudicado por em serviço ficar "lesionado". Pode ser reclassificado é certo mas deverá receber uma indemnização.Esta é uma profissão de risco e devem existir formas de protecção aos profissionais, nomeadamente um seguro pago pelo estado.
Como professor de fisica e quimica lembro que lidamos com situações que podem ser de risco. Acidentes acontecem quando se trabalha em laboratório e têm acontecido. Deveria existir regimes especiais de protecção a professores nestas circunstâncias.
Basta dar uma olhadela nos programas para perceber que muitas das substâncias com que nos pedem para trabalhar não são recomendáveis. Conscientes disso muitos professores recusam-se a trabalhar com elas nos laboratórios que temos por atenção aos alunos e muito menos em relação à sua própria saúde apesar de estarem mais expostos que os proprios alunos.

sábado, julho 01, 2006

Sindicatos e Ordens

Tanto quanto sei a desejada Ordem está mais uma vez posta de lado. Tome-se em atenção o "futuro" estatuto da Carreira Docente e percebe-se que nem faz muito sentido existir com uma coisa dessas em vigor.
Quanto aos sindicatos o seu papel (e devo esclarecer que já fui sindicalizado e que por divergências com as permanentes direcções saí) tem saido do âmbito do desejável substituindo-se muitas das vezes ao próprio ME contestando todo o tipo de medidas. Dou um exemplo simples: o caso das horas de substituição. Vieram a público contestar uma medida que aos olhos de todos (público) era sensata. Não tiveram a coragem para por o dedo na ferida, exigindo que esse é um trabalho com alunos e lectivo e por isso deveria ser pago e não exceder o limite de horas lectivas (extraordinárias se fosse o caso) previstas na lei.
Quanto ao horário continuo a salientar que deve ser objecto de regulamentação séria e fundamentada e isso sim deve ser objecto de luta pelos sindicatos. E porquê? Pela simples razão que são os sindicatos que devem exigir do ME condições para o exercício da profissão. Todos sabemos que os executivos pressionados pelas circunstâncias querem é o trabalho feito não se preocupando realmente se um docente está 7horas seguidas com aulas, não dá tempo de descanço nem tem em conta o número de alunos, niveis e especificidades do trabalho de cada docente. Eu não me importo de trabalhar mas quero condições para o fazer. Essa é uma luta para os sindicatos.
Os sindicatos não devem pronunciar-se sobre se devem existir exames ou não. Devem sim questionar as orientações contraditórias do ME quando este procura avaliar os alunos por exames nacionais e por outro pressiona os professores para passarem os alunos.
Mas há mais. O que têm feito os sindicatos para banir os quadros de lousa das escolas? Determinar o impacto da exposição dos docentes ao ruido, stress promovendo estudos com instituições superiores ligadas à saude de modo a pressionar os governos no sentido de organizar a escola com condições de trabalho dignas nãop tem sido objecto de qualquer preocupação. Posso acrescentar mais: onde estão as condições prometidas para a reforma agora em vigor ? O governo não cumpriu e os sindicatos não estão atentos.