quarta-feira, dezembro 28, 2005

A avaliação - Parte I


A avaliação quer se trate dos alunos, das escolas, dos professores ou do sistema educativo não pode ser visto desarticuladamente. Todos os aspectos estão interligados e não é possível falar seriamente de um sem ponderar e ter em perspectiva os outros.

Avaliar implica ser objectivo e para isso é necessário tê-los. Não podemos olhar para algo e dizer que não gostamos. Isso seria reduzir este importante instrumento do sistema a uma arma de arremesso.

É isso que hoje corre nos media, na cabeça de muitos fazedores de opinião e que ao longo dos últimos meses muito têm magoado os professores. Falo claro está de Miguel Sousa Tavares, do irmão do presidente da República, de Eduardo Prado Coelho assim como de vários outros jornalistas. Todos de modo leviano têm opiniões que entram em ressonância com o desejo oculto de vingança por algum professor que tiveram e que os marcou ou simplesmente por nunca terem tido o professor que desejariam. Não ousaria pensar que desejam inconscientemente que a escola os substitua nos seus deveres como primeiros educadores. Para isso a escola (ainda) não está preparada e seria insensato pensar que essa seria razão da sua fúria.

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