
Deverá ser certamente melhor que o anterior ensino básico caso contrário não seria justificável mudar. Assim os resultados deverão ser melhores e isso deverá surgir em avaliações, aferidas de forma independente.
Mas vamos ao que mudou. Fundamentalmente e sem ser exaustivo refiro aquelas que me parecem mais relevantes:
- Aparecimento de áreas curriculares não disciplinares: Área Projecto, Formação Cívica e Estudo acompanhado
- Os programas não foram suspensos surgindo um documento designado por “Orientações para o ensino básico” onde surgem as competências essenciais e específicas a desenvolver nos alunos no ao longo do ensino básico e em cada disciplina.
- Remendo de última hora com a introdução da disciplina de TIC.
- Documentos normativo-legais sobre a avaliação onde a mais recentemente inovação o “50” completa o rol de papeis em que os professores vivem imersos.
Falei aqui em tempos de esquizofrenia no ensino e volto ao assunto pois ele é a causa de muitas das angústias que os professores vivem sem que disso se apercebam.
É pouco interessante do ponto de vista prático porque não inclui de forma clara os conteúdos a leccionar sendo vago quanto à sua implementação sugerindo, é verdade várias experiências de aprendizagem mas que muitas vezes requerem conceitos não leccionados nem previstos. Colocando o professor sem saber porque ponta lhe pegar.
O tempo para a leccionação dos programas (os mesmos a nível de conteúdos) é inferior. Qual a chave apresentada? O desenvolvimento de competências.
Existe a ideia subjacente e não explicita de o aluno aprender mais em menos tempo( muitos não dirão mais mas sim melhor). Mais porque apesar de não ter de saber de cor um conjunto de informação consultável saberá pesquisar, gerir e raciocinar sobre a mesma.
Desta forma é possível dotar os alunos de capacidades de enfrentar problemas e assim apesar de este não ter “recebido a matéria toda” será capaz de responder uma maior diversidade de problemas.
São sugeridos vários métodos é certo mas a construção de uma visão integrada do aluno e visto como um todo não se coaduna com as necessidades politicas de aferir de modo mais concreto as aprendizagens.
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